quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ser ou não ser?

Quinta-feira, 26 de abril de 2012
STF julgou constitucional política de cotas na UnB

Para quem vem acompanhando a discussão, sabe o quanto esse assunto é polêmico. Há aspectos positivos e negativos, a ideia é boa, no entanto, há quem, de muita má fé, se vale desses recursos, além disso, muito se distorce com imagens. Trata-se de uma manipulação da imagem como a do próprio ministro e que, durante o julgamento sobre a constitucionalidade das cotas raciais, contrariamente ao que sugere a imagem que está circulando nas redes sociais (especialmente no facebook, imagens com uma foto de Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal, com um texto contendo a seguinte frase: “Cotas?? Não, obrigado. Eu estudei), votou de modo favorável à instituição das cotas nas universidades federais.

Cotas raciais: Joaquim Barbosa
  
Cotas raciais: Na integra o voto do relator Ministro Lewandowski

Cotas raciais: Voto do Ministro Luiz Fux

Cotas raciais: Voto da ministra Rosa Weber

Cotas raciais: Voto da ministra Carmem Lúcia

 

 



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Política para o demérito!

Teve início, nestes meses, outubro e novembro,  a inserção de sistemas para a avaliação da educação. Funcionários, docentes e discente, passam, então, por baterias de questionários, avaliações, autoavaliações, web-avaliações, os mais famosos: SAI, ENEM, SARESP.
Embora, a finalidade de algum desses sistemas, seja; permitir o acesso "democrático"do estudante à faculdade, hoje, tem sido utilizado exclusivamente como termômetro da educação, pra classificar escolas, em virtude disso, o principal objetivo das próprias escolas passam a ser; preparar o aluno para ENEM ou vestibular, o que foge completamente daquilo que é proposto em PCN's, PTD's. Pensando desta forma, qual seria, então a finalidade do Saresp e do SAI? 
Sistemas que são embasados em questões subjetivas,  dos quais muitos participantes, que se "dispõem" (isso quando não o obrigam) a responder, se valem da generalização, ou até mesmo da má fé, caracterizando como sistemas intempestivos, irreclamáveis, incônditos, cruéis, depreciativos quanto a imagem, a honra de muitos profissionais que lutam, vestem a camisa verdadeiramente, a camisa da educação. E que, muitos itens desses sistemas, como estrutura, laboratório, conservação, material didático, que são de inteira responsabilidade do governo, ou a total falta de interesse nos estudos de alguns estudantes, acabam recaindo sobre o professor.
Como consequência, esses sistemas que não revelam o estado real da educação - na verdade esse estado já é sabido, senso comum -, mas que  acabam taxando, rotulando, principalmente, os profissionais da educação de forma negativa, e assim no ano que vem começa a política do "bônus demérito" ou o sorteio do bônus. O professor que ficará no desespero, meses a fio, vem ou não vem sua premiação, se teve ou não competência e habilidade... mérito!