segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Cartão vermelho


Após a grande festa do futebol mundial, no Brasil; projeções de um governo, que em pele de carneiro, enche os olhos do povo com falsas expectativas, com discursos de um Brasil para todos, fome zero, Brasil alfabetizado, mais médicos, etc.

Em pouco tempo; os anúncios de crise hídrica, panes nos sistemas de abastecimento de água e energia elétrica, mais e mais denúncias de corrupção, polêmicas envolvendo a Petrobrás, déficits nas contas públicas, “ajustes” e reajustes de tarifas e impostos, retomada de impostos ou maquiados em manipulações... e a lista de abusos, incompetência e descaso com o povo prossegue. Na contramão do bom senso, governo ainda promove reajustes salariais dos cargos públicos, aumento de repasse ao Fundo Partidário (de mais de 200 milhões para mais de 800 milhões).

No caminho da incompetência, e da política do pão e circo; Governo toma medidas para sanar os problemas que assolam o povo, aprova e implanta o sistema de Bandeiras Tarifárias. É o sistema que sinaliza aos consumidores os custos “reais” da geração de energia elétrica. O funcionamento é simples: as cores das bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.  

Então, Aneel fixa 'bandeira vermelha', em janeiro de 2015, e energia elétrica fica mais cara. Logo, consumidores passaram a pagar R$ 3 a mais para cada 100 kWh consumidos.

Ao pensar no uso consciente, sustentável e na gestão do país: O povo é quem mais tem sofrido, é também o que mais contribui, trabalha, e usa conscientemente nossos recursos. Uso consciente na esperança de pagar o que é justo. Mas, o que se nota, é um sistema que não é e nem será passageiro, bem como não será aplicada cor diferente da vermelha, e que não passa de uma forma de ludibriar o povo, jogando mais uma carga nas costas de quem trabalha. Uma gestão que usou de uma simples forma de maquiar o aumento na tarifa e assim estampar no rosto do povo as cores da “fajutice”.