“O sonho é popular”; Já dizia Ferreira Gullar.
Sintetizando de forma poética o significado da palavra Democracia.
Mas, parece hilário! Quando você acha que viu ou ouviu
de tudo, alguém te surpreende:
A insistência de nossos governantes sobre o poder, o
Estado, chegou a um patamar fantástico: Encaminhou aos professores da rede
pública a cartilha e processo seletivo de ensino de democracia... Com título
de: “Missão pedagógica no parlamento” (risos
ou gargalhadas).
Alegando que nossas crianças precisam aprender sobre
democracia, pretende a princípio capacitar professores, ou seja, ensinar-lhes o
que é democracia. E neste evento poderão elaborar propostas a serem debatidas e
implantadas nas suas regiões.
Ora! Se este é o problema... bom aí vai a melhor e a
MAIS DEMOCRÁTICA de todas as propostas: Por que não se faz um referendo (ou
como queiram, um plebiscito), sobre
reajustes salariais de nossos políticos, quanto ao número de “cadeiras”,
assessores, vices, suplentes, etc?
Isso mesmo! O povo decidirá, se políticos terão ou
não, direito a reajuste, aumento salarial, entre outras situações que envolvem
o dinheiro público.
“É tão estranho os bons morrem antes,
assim parece ser”, este discurso encaixa-se perfeitamente nos últimos dias. Pois,
infelizmente, o Brasil perdeu fantásticas personalidades. Aliás, é uma pequena
passagem de um grande poeta, compositor, que deixou o rock nacional sem sua
genialidade, Renato Russo.
E
neste mês, março, em pouco menos de 10 dias, perdemos dois gigantes da nossa
arte; Chico Anysio (23 de março) e Millôr Fernandes (28 de março). Deixando a
arte brasileira órfã. Sem o grande gênio do humor e sem um grande mestre da
literatura.
Senhora
Morte – seja Caronte, de Dante, ou Morte, do popular, etc – fica a grande
dúvida: Por que tens que levar aqueles que tanto transformaram nossa sociedade,
trouxeram alegria, sabedoria, conhecimento, que trouxeram cultura, que trabalharam muito, lutaram, fizeram o bem?
Aqui
vai meu desabafo:
Ora
Senhora Morte! Algumas coisas que deveriam ser extintas o quanto antes prosperam e frutificam: Aberrações políticas
que aumentam, descaradamente, seus próprios salários, aparecem com dólares na
cueca, múmias que governam o país há séculos, que sempre aparecem com discursos
de que não sabiam, que estão envolvidos em dezenas de escândalos, em propinas –
o pior é que até seus próprios familiares estão envolvidos, como em operação “boi
barrica” da polícia federal (não é mesmo Sarney?) – e todos saem sempre
impunes. Estes, que desgraçam a nossa vida todos os dias, que ficam (isso
quando aparecem sem sessões ou para trabalhar) sentados, ou que se reúnem no
congresso, em câmaras estaduais ou municipais, junto com seus assessores, que
são conhecidos muito mais pela incompetência, hipócritas, malditos, corruptos,
ladrões, na pura safadeza, etc.
Além
disso, que estampam, infernizam nossa mente com bandeiras, siglas, de partidos (PSDB,
PMDB, PT, PPB – aliás, nasceu mais um: PBB – PARTIDO DA BURROCRACIA BRASILEIRA)
e discursos que são pura charlatanice estes sim Sra. Morte! Estes, Vossa Senhoria, poderia
levar sem choro e nem vela, no mais, faria um bem enorme!
Às
vezes penso: Por que um daqueles, lunáticos, imbecis, cretinos, que, em vez de
cometer barbáries, crueldades com crianças, chacinas, monstruosidades com
inocentes, não entram no senado e... “limpa”.
O
povo brasileiro está cansado dessa pilantragem que acontece em nossa política. Desses
líderes políticos que proferem governar com democracia, mas não sabem o real
significado desta palavra (que diga o Alckmin – o pior diz que é professor, faz
me rir). Deus me perdoe! Mas no congresso e câmaras estão cheios daqueles que só
pensam neles mesmos, só fazem o mal, que não fariam falta alguma.
Pequeno estudo da imprensa paulista nos faz refletir - compartilho
com quem gosta de uma leitura verdadeira - qual o papel de nossas
mídias?
Sempre acreditei que, assim como uma obra de arte, nossa
imprensa nasce com objetivos de traçar, levar a notícia, a informação
com uma conduta ou postura tranformadora.
Porém, muito tem se
observado que nossas mídias ou meios de comunicação sempre foram meios
de controle intelectual. Engana-se quem acredita que a censura só
existiu no período da ditadura militar.
Governo Federal (PT) tenta
impor a chamada "lei de controle das mídias". Com a jusificativa de que
haja uma regulametação ou regularização, ou seja, uma seleção das informações à sociedade, principalmente, impedir
que nosso país seja mal visto. Logo, estarão proibidas notícias que
prejudiquem campanhas políticas, e claro os próprios políticos.
Infelizmente,
isso sempre existiu, "as notícias", de modo geral, são distorcidas,
mídias corrompidas, ou refletem um tal posicionamento político muito
claro.Como, por exemplo, em São Paulo, um dos principais jornais do estado, e do país, esta última semana, (21 a 25 de março), em um pequeno balanço, o principal foco foi oposição política do governo PSDB. Único dia em que foco passa ser PSDB, na matéria há argumentos positivos a medida sobre educação (Alckmin põe fim às aulas de reforço nas escolas de SP).
E menções positivas do Governo Federal aparecem na edição do dia 25 de março, entretanto, não passam perto de se tornarem foco da edição.
Portanto, considerar tudo que lemos, ouvimos, ou assistimos, como verdadeiro passa ser uma postura muito duvidosa, questionadora.
Nos ensinou que humor, alegria é fundamental.
Ensinou que na vida é preciso ser prudente!
Muito obrigado Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho - Chico Anysio - (Maranguape, 12 de abril de 1931 — Rio de Janeiro, 23 de março de 2012),
E estas e muitas outras lições de Chico Anysio, sejam ouvidas e aprendidas pelos nossos governantes. Aprendam que não queremos ESMOLAS (bônus, uma premiação por metas ou competições estabelecidas), queremos, um país com justiça, que invista na educação!
É hora de pensarmos mais em nosso planeta. Cuidar, preservar, proteger tudo que deve ser protegido, nossa fauna e flora. E combatermos, exterminar, eliminar o que deve ser eliminado, aberrações políticas, que prosperam e frutificam no poder legislativo, executivo e judiciário.
Passagem do governador do Estado de SP, Geraldo Alckmin (PSDB), pelo interior paulista foi um tanto... interessante (interessante com ênfase de aluno do 3 º ano - não queira entender, piada interna). Dados curiosos reclamados em matérias de jornais: Chamada de um dos principais jornais da região: "Governador passa por Tatuí e Boituva para entregar obras" Ano eleitoral é isso aí... vai chover inauguração! Fato curioso que o governador deixou Sorocaba por volta das 12h e seguiu para Tatuí, onde inaugurou a nova maternidade da Santa Casa, entregue com dois anos de atraso. Em Boituva, além de participar, ou melhor, ter as honras de inaugurar Delegacia e UBS (Unidade Básica de Saúde), ouviu pedidos como: recuperação da estrada vicinal "Domingos Waldemar Bellucci", esperada há 30 anos; a cessão de um prédio para abrigar uma Escola Técnica Estadual (Etec). O governador anunciou ainda o investimento de aproximadamente R$ 10 milhões da Sabesp para a implantação de um sistema de esgotamento sanitário, com a finalidade de promover a limpeza do rio Sorocaba, que passa pelo município. Interessante... Mário Covas, PSDB, sob prefeitura da capital (1985-1988) ou no governo (1995 a 2001) do estado de São Paulo - juntamente com Geraldo Alckimin (então vice e que presidu Programa Estadual de Desestatização criado pela Lei Nº 9.361, de 5 de julho de 1996) declarava que Rio Tietê estaria limpo em 5 anos. Entretanto, nos períodos de chuvas torrenciais, anos após anos, apenas ficam "lama" ou vire 'lodo' e lodo só! E um dos rios mais importante do Estado de São Paulo, Rio Tietê, permanece do mesmo modo, sendo na verdade o puro reflexo do que é nossa política, nosso governo de São Paulo.
Curioso notar que o estado de São Paulo está muito bem com representações políticas. Em ver governo de mais de vinte anos de pura falta de educação - literalmente.
Em entrevista à Band na quinta-feira (dia 01/03/2012), José Serra chama o
Brasil de "Estados Unidos do Brasil". Faz sentido, pois está a tanto tempo no governo, participou, com certeza da independência política, da proclamação da república, etc. Ou talvez sejam, sinais de alzheimer.
Sr José Serra, atos-falhos depois de mais de 20 anos de governo.
"República Federativa do Brasil".
E nada é tão ruim, que não possa piorar, indaga entrevistador: "mudou?"