Teve início, nestes meses, outubro e novembro, a inserção de sistemas para a avaliação da educação. Funcionários, docentes e discente, passam, então, por baterias de questionários, avaliações, autoavaliações, web-avaliações, os mais famosos: SAI, ENEM, SARESP.

Sistemas que são embasados em questões subjetivas, dos quais muitos participantes, que se "dispõem" (isso quando não o obrigam) a responder, se valem da generalização, ou até mesmo da má fé, caracterizando como sistemas intempestivos, irreclamáveis, incônditos, cruéis, depreciativos quanto a imagem, a honra de muitos profissionais que lutam, vestem a camisa verdadeiramente, a camisa da educação. E que, muitos itens desses sistemas, como estrutura, laboratório, conservação, material didático, que são de inteira responsabilidade do governo, ou a total falta de interesse nos estudos de alguns estudantes, acabam recaindo sobre o professor.
Como consequência, esses sistemas que não revelam o estado real da educação - na verdade esse estado já é sabido, senso comum -, mas que acabam taxando, rotulando, principalmente, os profissionais da educação de forma negativa, e assim no ano que vem começa a política do "bônus demérito" ou o sorteio do bônus. O professor que ficará no desespero, meses a fio, vem ou não vem sua premiação, se teve ou não competência e habilidade... mérito!
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