segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Aula com Sr. Burns na educação brasileira...

A aula de democracia ministrada pelos 20 anos de governos do estado de São Paulo (governo tucano):
Este ano foi a maior amostra de uma verdadeira aula de democracia de nosso governador - não é a toa que ele é ou foi  professor. Após uma greve dos professores das etec's e fatec's - negada incessantemente pelo governador e administração do CPS, ou em declarações públicas dizendo que "está sendo estudado plano de carreira". Tudo terminou bem, ninguém morto ou ferido, bem diferente dos tempos de Mário Covas.
Enfim, nasceu o "plano de carreira", depois de anos de reclamações, paralisações, de um deficit de mais ou menos 6 anos, ou seja, sem um reajuste em todos esses anos (o que nossa Constituição não permite).

O tão falado PLANO DE CARREIRA DOS PROFESSORES DO CPS, está aí, bem democrático, expressando muita qualidade de vida, o investimento para educação de qualidade das etec's e fatec's.

Além de uma avaliação para porgressão funcional que empregou conhecimento de grandes filósofos, psicólogos, pedagogos, teorias lindíssimas. E que os professores saíram dando pulos de alegria. Este plano trouxe algo muito interessante:
Um Plano de Carreira que oferece um reajuste não só de salário, mas de cargo. Porém, este reajuste acontece apenas em um mês, depois volta a estaca 0 (ZERO), ou seja, o professor ou funcionário que era classificado como de categoria 2, passa a ser 1, se tiver sorte, ir bem na avaliação, pode, talvez, ser promovido a ctegoria 2. O mais engraçado é com os professores que aguardam desde muitos anos pela promoção a categoria 2, que obrigatoriamente continuaram a ficar como 1.O investimento na educação não é só salário digno, é também moral!
 

Rebaixar um empregado em decorrência de extinção de cargos, por extinção de áreas, setores ou atividades específicas, por motivo de punição disciplinar ou qualquer outro motivo que afronta o dispositivo legal, não é admitida pela Legislação Trabalhista (CLT).
A interpretação da lei está no que é prejudicial ao empregado, pois tem-se, com assertividade, que não se trata apenas da questão pecuniária, mas também de outras questões que envolvem a relação de emprego. Neste viés, o rebaixamento de função em razão de reestruturação de cargos e salários, ainda que seja mantida a sua remuneração, traz um prejuízo moral evidente ao empregado, não sendo admitido nem mesmo por mútuo consentimento.
Parabéns caros colegas pela conquista!

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